Instituto Meio Sangue :: Place of Tooth
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-3º Celsius
O Pré-Guerra
"Diário de caça de Aelyn Celtigar,
23 de Dezembro de 3.149.

Quando foi que o mundo mudou? Enquanto corro pelos bosques liderando as caçadoras em buscas incansáveis por monstros que ameaçam nossas vidas semidivinas, minha mente sempre se vai para o Instituto Meio-Sangue e em meus amigos, as outras cinco Pétalas de Marfim.

Em dois dias será Natal, e mesmo não sendo cristã (e nenhum dos ocupantes do Instituto, na verdade) sempre volto para comemorarmos essa data, afinal foi por causa dela que conseguimos nos reunir depois da Batalha dos Marfins.

Tenho certeza de que Augustus fará uma excelente ceia, assim como Katheryna nos dará cachecóis feitos à mão (tenho todos os dos últimos 345 anos, já que foi mais ou menos nessa época que ela aprendeu a tricotar).

Astrid irá colocar bombas de pum natalinas por todo o Instituto, enquanto faz Sett segurá-las e o força a correr atrás dela, ameaçando estourá-las nele. Kanda certamente vai observar tudo e soltar uma risada lateral, mas manterá os olhos em Kath como o bom apaixonado que é. Infelizmente nem sempre foi assim, mas bem...

Acho que, mais de mil anos depois da batalha, as coisas finalmente tinham que entrar nos eixos, não?”
Mediterrâneo,
Setembro de 3.149


-3º Celsius
STAFF
AMATERASU
LOKI
SETH
THOR
Oq faria se acordasse com a pessoa de cima? Qua Fev 07, 2024 1:05 amBrianna E. Dellannoy
salada mista Sex Jan 05, 2024 1:35 amDimitri Romanov
PEGO, PASSO, CASO OU... MATO Q Qui Jan 04, 2024 7:55 pmBrianna E. Dellannoy
flood 1.0 [off topic] Ter Nov 21, 2023 12:52 amBrianna E. Dellannoy
Pedido de Parceria Seg Nov 13, 2023 11:05 amLoki
Criação de Poderes Qua Set 27, 2023 9:00 pmLoki
Área de Testes Sex Ago 25, 2023 5:08 pmAzeneth Kia Basha Ashraf
— Some people have lives... some people have music. Seg Ago 21, 2023 3:14 pmÍris Galani Markakis

Admin
Admin
Progenitor Divino :
Fulano
Qua Fev 10, 2021 2:40 pm
Place of Tooth
"O conhecimento é um palácio sem paredes"


Construída em pedra e com uma aparência simples que lembra uma cabana abandonada, se não fosse pela simples placa de madeira escrita “Place of Tooth” ninguém em todo instituto saberia que aquele lugar era onde se encontravam praticamente todos os livros existentes no universo.

Ao adentrarem no local, os semideuses notam que a biblioteca é muito maior em seu interior do que exterior, apesar de manter a aparência simples e sem graça, com enormes  mesas redondas de ébano e incontáveis estantes repletas de todo o tipo de livro, desde um romance teen à livros sobre física quântica e monstros.  Também é possível acessar as diversas salas privadas nessa sala, onde os membros do instituto podem desfrutar de sua leitura em completo silêncio e apesar de não ser incomum que alguns usem as salas para estudar a anatomia de seus colegas semideuses, caso eles sejam pegos, serão multados em 2.000 dracmas.

Edward, um jovem negro com músculos bem definidos e uma expressão tranquila, é o responsável pela biblioteca e apesar de sua aparência que lembra a prole de um deus da guerra, o mesmo é filho de Tooth, o deus do conhecimento e ao contrário de sua presença intimidadora, é um jovem tímido e um tanto inocente que cora facilmente com as provocações do sexo oposto










「R」
Brianna E. Dellannoy
Brianna E. Dellannoy
Progenitor Divino :
Hela
Qua Ago 04, 2021 9:31 pm
Hey wait
Welcome to the Hella

A manhã de brisa morna sutilmente beijava a face delicada da mulher que se encontrava envolvida nas cobertas. Seu despertar não fora como desejado, pois logo de cara viu um fantasma parado na porta de seu quarto. Brianna suspirou e ignorou o poltergeist, como sempre fazia. Trocou as vestes, se limpou e voltou sua atenção para a porta. O fantasma ainda estava ali, encarando-a com uma expressão de confuso.

- Sim, você está morto. - Respondeu a semideusa, embainhando sua espada: - Pode sair da minha frente? Não sou minha mãe para lhe ajudar.

O fantasma desapareceu quando a mesma abriu a porta de madeira do quarto e a fechou logo em seguida, tratando de trancá-la devidamente. Um a um, os semideuses do instituto circulavam pelo grande espaço. Um castelo que abriga semideuses de panteões diferentes poderia ser algo divertido para ela, mas não era. Brianna odiava ter que conviver com outras pessoas. A solidão era a sua melhor amiga e companheira fiel desde criança.

Ao chegar no térreo, seguiu tranquilamente e devagar para o Place of Tooth, local que costumava passar muito do tempo que tinha entre as aulas. Ao cruzar a porta, acenou com a cabeça para Edward, que lhe respondeu com um sorriso. Quase como um robô, Bria caminhou pelas estantes amontoadas de livros, buscando algo sobre magias. Pegou um velho grimório de uma antiga bruxa e foi para mesa da direita, mais afastada dos outros, iniciando sua leitura.
Bjorn Abrahamsen
Bjorn Abrahamsen
Progenitor Divino :
Aegir
Qua Ago 04, 2021 9:58 pm
Library
A pequena garrafinha de rum envolta por uma capa de couro esquentava seu peito conforme suas vestes a traziam para mais perto. Gostava de sempre manter presente algo a distrair a mente já que o confinamento daquele castelo o deixava cada dia mais desesperado por ar fresco. Precisava ver o mar, pescar, sentir a brisa marinha. Aqueles muros de pedra e aquele cheiro de mofo o deixavam enjoado, quase como se fossem uma prisão. Talvez realmente fosse. Suspirou profundamente e virou a esquina no corredor, entrando numa versão reduzida da biblioteca. Ali os livros pareciam mais diversos, mais cores, tamanhos e também tipos diferentes.

Caminhou lentamente entre as estantes de madeira amontoadas, o peso dos livros fazendo-as brevemente se curvarem ao centro. Passou seu dedo calejado de tanto velejar por entre as lombadas de couro até se prender em um que parecia interessante: um guia de embarcações. Um breve sorriso foi desenhado em seu rosto quando puxou aquele livro de capa azulada com entalhes de um velho barco em dourado. Suspirou passando a mão por ali e logo caminhou até a mesa mais próxima, sentando-se ao lado de uma garota um tanto pálida e de cabelos negros. Apoiou o encadernado sob a mesa e logo começou a folheá-lo, observando os detalhes de uma escrita feita a mão. Aparentemente era um livro bem antigo.

Pegou sua garrafinha de rum e beberricou um gole, erguendo a sobrancelha e encarando a moça a sua frente.

— Aceita um gole? — Ofereceu, por educação.
Brianna E. Dellannoy
Brianna E. Dellannoy
Progenitor Divino :
Hela
Qui Ago 05, 2021 1:12 pm
Hey wait
Welcome to the Hella

A paz era tudo que ela mais queria. O silêncio mental da semideusa não foi quebrado em nenhum momento, nem se um raio ou um trovão de Thor a tiraria a atenção que estava tendo pela leitura do grimório. Nada a balançava do seu eixo, até aquele rapaz entrar e seguir para as prateleiras. Brianna ergueu os olhos claros na direção do rapaz que procurava algum livro específico nas vastas prateleiras do local.

Um leve arrepio tomou seu braço esquerdo. Era outro fantasma, dessa vez uma figura feminina em estado de decomposição. Entre seus ferimentos, podia-se ver vermes. O olhar era de medo, tanto do fantasma quanto da semideusa.

- Que saco. - Murmurou a semideusa, ficando de completo mau humor: - Atormentem outros semideuses, me deixem em paz, droga.

O fantasma desapareceu e Bria suspirou. Novamente teria seu momento de paz, até aquele rapaz que havia entrado sentasse em sua frente.

Na sua mesa

Apenas os dois.

Brianna ergueu os olhos novamente e balançou a cabeça em tom negativo ao ser oferecido um gole de rum: - Prefiro hidromel. - Respondeu, voltando a atenção ao grimório, mas não se concentrou o bastante. A semideusa fechou o livro e juntou as mãos, apoiando a cabeça nelas: - Quem é você? Eu me chamo Brianna, filha de Hela.- Questionara, tamborilando os dedos na capa do grimório: - Vai andar de barco? Ou gosta de contos de marinheiros?
Bjorn Abrahamsen
Bjorn Abrahamsen
Progenitor Divino :
Aegir
Qui Ago 05, 2021 3:12 pm
Library
Não foi difícil perceber que a morena não estava 100% a vontade em sua própria presença. Mas era difícil saber o porquê. Pense bem: uma garota, sozinha em um lugar, fazendo, sei lá, coisas que garotas fazem, na paz e plenitude quando... garotos babacas chegam querendo ser os reis e príncipes do pedaço. Aquelas eram cenas que se repetiam tanto na vida das garotas, fossem humanas ou semideusas, que faziam com que Bjorn soubesse muito bem interpretar quando não era 100% bem vindo, no entanto, ela parecia tentar ignorar o fato e puxar assunto. Bem educado da parte dela.

— Eu gosto de barcos. — Abrahamsen mencionou após um longo gole no rum. — Nunca provei hidromel, vou colocar na lista para comprar depois. Apesar de sermos maiores de 18 anos... Bom, ainda é um instituto e tal. — Suspirou e rolou os olhos, odiava se sentir preso naquelas malditas paredes. — Filha de Hela? Wow, presença forte a sua. Minha mãe sempre dizia que a morte deve ser respeitada, que seria uma passagem para que nós continuássemos lutando do outro lado. — Bjorn bebeu mais um gole. — Espero um dia voltar a lutar ao lado dela. — Sorriu. — Sou Bjorn, filho de Njord. Minha mãe não tinha criatividade com nomes, a propósito. — Sorriu. — Gosta de magia, Brianna? — Perguntou fazendo referência ao livro que estava nas mãos da garota.
Brianna E. Dellannoy
Brianna E. Dellannoy
Progenitor Divino :
Hela
Sex Ago 06, 2021 10:40 am
Hey wait
Welcome to the Hella

O rapaz era educado e amigável. Brianna nunca tinha conhecido alguém daquela forma, sua vida era baseada em abusos psicológicos e físicos oriundo da família mortal com quem ela morava. Ela se esforçava para ser uma pessoa amistosa e carismática, mas sempre vivia falhando. Não nascera para aquilo.

Brianna escutou a história curta de Bjorn e não deixou de se emocionar. Brianna tinha uma mãe, Hela, mas nunca a conhecera. Já Bjorn tinha a mãe e a perdera. Discretamente, Bria mordeu o próprio lábio inferior e respirou fundo, ainda sentindo o cheiro do Rum que o rapaz bebia.

- Um dia te darei hidromel. É muito bom. - Sorriu de canto e voltou a tocar a mão do rapaz. Era quente, enquanto a dela parecia a de um cadáver: -Ela está em Valhala, jantando e brindando com os Deuses. Minha mãe fica confinada em Hellheim, acabou se tornando dona do mundo dos mortos.

Bria se recostou na cadeira novamente, nivelando a altura com a do rapaz, que era um tanto mais alto que ela: - Bjorn é um nome bonito, você não gosta dele? -Questionou, olhando diretamente em seus olhos, como se fosse ler sua mente: - Filho de Njord... Interessante.- Voltou a apoiar a cabeça nas mãos, fitando o rapaz: - Eu sou uma feiticeira, tanto pela minha mãe Hela quanto pelo feiticeiros de Circe. Graças a minha mãe, eu consigo manipular magia e sombras. E você, filho de Njord, quais são seus poderes?
Bjorn Abrahamsen
Bjorn Abrahamsen
Progenitor Divino :
Aegir
Sex Ago 06, 2021 7:46 pm
Library
Seus olhos já repousavam novamente nas páginas ilustradas do livro, vendo as grandiosas embarcações. Vê-las ali, tão distantes dele, apenas o deixavam com mais saudade de sua vida. Sua mãe, uma humana criada como semideusa, havia o ensinado tudo sobre om ar. E agora, naquele momento, ele apenas se lamentava em não ver o mundo por ela.

- Um dia te darei hidromel. É muito bom. — A voz da jovem o tirou de seus pensamentos.

— Ele lembra exatamente o que? Pelo nome eu creio que seja uma bebida do mel, certo?

Bjorn ficara grato pelas palavras da recém conhecida, Brianna. Mas também sabia que talvez sua mãe não estivesse onde deveria estar. Sua avó acabara tendo um caso com Odin, e desse caso, tendo uma filha. Mas, com a morte precoce da garota e querendo barganhar dos poderes dos deuses, a mulher roubou a filha da própria irmã e a enfiou no mundo dos semideuses, criando-a como uma guerreira. Enfurecido, Odin quando descobriu, acabou estuprando a mãe de Bjorn, que, por sorte, não engravidara. Mas, criara nojo do deuses. Apenas depois de conhecer Njord, em um de seus passeios pelo mar, que voltou a amar de verdade.

— Hela é uma grande senhora. — Falou, sorrindo de canto. Ele fechou o livro e a encarou, ao ouvir o que ela dissera sobre seu nome. — Ah, eu gosto sim. Tem honra nele. Mas você deve concordar que é meio difícil de falar sem parecer que está xingando, certo? Quer dizer, sempre que vou falar com semideuses dos outros panteões eles me olham feio achando que eu os xinguei. — O garoto ri. — É bem divertido, na verdade.

Ouvia com atenção o que a garota dizia. A magia era fascinante. Ele ouvira tudo sobre a magia das sombras desde muito pequeno, sua mãe contava-lhe contos onde guerreiras lutavam até a morte utilizando a magia da natureza. Ela teria sido uma ótima feiticeira.

— Eu sou ótimo com barcos. — Riu e a observou. — Não é como mexer com grandes poderes mas... O mar é literalmente um oceano de possibilidades. Também gosto de armas, não como esses artilheiros idiotas. Gosto da essência e da história de cada uma. De como uma espada lutou ao lado de seu mestre, ou como um velho arco aguentou tantos solavancos...
Brianna E. Dellannoy
Brianna E. Dellannoy
Progenitor Divino :
Hela
Qua Ago 11, 2021 4:51 pm
Hey wait
Welcome to the Hella

Brianna tinha um cantil com hidromel, mas esqueceu de levar para seu passeio. Por ser uma novata, não sabia se podia levar bebidas dentro do instituto. A semideusa ouvia com atenção tudo que o homem falava. Ele soava como uma máquina de informações que Bria absorvia com total clareza.

Brianna não era uma das melhores pessoas da face da midgart, e ela sabia bem disso. Mas não impedia de flertar com alguém ou fazer uma amizade com ele. Sentiu-se incapaz de demonstrar sentimentos de novo, e isso não impedia ter amizade ou até mesmo uma paixonite por alguma semideusa de cabelos loiros que andava por aí. Honestamente, ela via mais loiras do que pessoas de cabelos de outra cor. Parecia que estava no norte europeu.

- É tão maravilhoso que não existe palavra que possa descrever. - Coçou os olhos levemente e se recostou na cadeira: -Eu não acho, seu nome me lembra um grande guerreiro nórdico. Deveria se orgulhar disso.

- Eu gosto da magia, e dos mortos. Eles tem sempre uma história boa para contar na escuridão do meu quarto. Mas sempre vem um espírito ameaçador que eu mando direto pra Hellheim com um estalar de dedos.
Olívia Phantomhive
Olívia Phantomhive
Progenitor Divino :
Dom maio 07, 2023 7:43 pm





Instituto
Manhã
Place of Toth








Ra's Princess


Olívia precisava muito pegar alguns livros naquela manhã, então correu para o melhor lugar para isso: a biblioteca. Comumente conhecida como Place of Toth, a jovem egípcia caminhava pelos longos corredores iluminados com os raios solares, saindo de sua sala de aula e indo até seu destino final.

No meio do caminho encontrou alguns amigos, como Midoriya, que estava junto com Bakugou. Os dois caminhavam lado a lado e Phantomhive sentia a tensão sexual que havia entre os dois, por mais que Katsuki insistisse em manter Izuku longe aquilo era mais do que notável, principalmente pela semideusa ser uma amiga próxima do filho de Bishamonten. Inclusive ela tinha muita facilidade em fazer amigos, tanto que possuía muitos ali, sendo a principal delas Selene, uma filha esquisita de Hécate que gostava de ler a mão dos outros.

Não que aquilo importasse para Olívia, claro. Ela mesma era uma esquisita, afinal gostava de participar de protestos a favor do meio ambiente e do não consumo de carne. Claro que não fazia coisas como brigar com os outros, afinal cada um na sua (Selene, inclusive, adorava comer carne na hora do almoço), mas além de ter um problema muito grande com a quantidade absurda de ferritina em seu sangue ela preferia não fazer parte da população que comia carne e enfiava para dentro só Rá sabia o que.

Não que os agrotóxicos que usavam nas plantações fosse muito melhor, mas enfim. Não seria ela a encher o saco dos outros.

Passou rapidamente pelo hall de entrada do Instituto, indo em direção do Place of Toth, adentrando com velocidade a enorme biblioteca e indo diretamente na sessão que lhe importava: Egito Antigo. Haviam algumas coisas que precisava saber sobre Sekhmet, afinal sua meio irmã havia aparecido em um sonho para ela, querendo algo de Olívia.

Como sempre os deuses são misteriosos, então a praga não havia dito o que queria e cabia a Phantomhive adivinhar, como se tivesse bola de cristal.

— O que ela quer com um Ankh? — murmurou enquanto folheava as páginas em busca das informações necessárias. Aquilo seria uma enorme dor de cabeça.



emme
Ruby Di Angelo
Ruby Di Angelo
Progenitor Divino :
Filha de Hécate, legado completo de Nyx
Dom maio 07, 2023 8:24 pm
Conversas
Place of Toth - Manhã - Olívia Phantomhive

Selene havia tido um sonho horrível naquela noite, então resolveu matar aula com a desculpa de que não estava se sentindo bem.

Claro que havia comunicado a vice-diretora e sua líder de coven, a senhorita Katheryna, então apenas tirou aquelas horinhas para descansar. Mas era mais do do que óbvio que não conseguiria, afinal de contas aquilo ainda martelava em sua cabeça como um mau presságio, e envolvia sua melhor amiga, Olívia, e Sekhmet, a meia-irmã de Phantomhive. Respirou fundo pelo nariz e soltou pela boca, pegando seu tarô de dentro de seu criado mudo e sentando-se ao chão.

Aquele tipo de tiragem não funcionava na maioria das vezes, mas teria que servir naquele dia. Embaralhou as cartas enquanto pensava no problema e na primeira tiragem veio a Torre. Engoliu em seco, pois aquilo não era um bom sinal, então puxou outra carta que lhe fez arrepios subirem a espinha: A Morte invertida.

— Puta merda. — disse em voz alta, puxando a última carta e vendo que saiu O Mundo invertido também. Aquela carta significava fim de um ciclo, mas qual seria ele? Seria o ciclo de Olívia? Ou o ciclo de ódio daquela criatura que viu em seu sonho? Criatura não, deusa. Tinha mais do que certeza.

Mas por que aparecera para ela, e não para o interlocutor final?

Ficou em pé tão rápido que sentiu vertigem e quase caiu, mas forçou as pernas a correrem na direção do Place of Toth, afinal havia ouvido Livs dizer que teria que passar ali no intervalo das aulas. Seu rosto estava levemente corado enquanto a brisa fria adentrava seus pulmões e lhe causavam um pouco de dor. Não se importou com os olhares para si, nem com os sussurros que escutou enquanto voava na direção de sua amiga, por que tinha coisas importantes a contar.

Seus pés doíam e só então percebeu que estava descalça e de pijama, pegando friagem, mas aquilo não era importante no momento, tinha que encontrar Livs primeiro. Adentrou a biblioteca, atraindo olhares para si, mas ignorou todos e começou a procurar pelos corredores até avistar os cabelos cacheados da filha de Rá, indo até ela e se jogando em sua direção.

— Sel? — a outra perguntou enquanto fechava o livro que lia abruptamente. — Pelos deuses, olha pra você! Está gelada! E seus pés...

— Eu vi uma coisa ruim nas cartas, Livs. — cortou a amiga, olhando fundo em seus olhos. — Precisamos conversar. Agora.

@mm
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